Um pouco de Cinema 2

Para ler ouvindo "Do you want to know a secret (The Beatles)"

Então. Vamos voltar a falar de cinema. Esses últimos dias entrei de férias na faculdade, o que aumentou ainda mais o meu ócio.Não que o cinema só esteja presente na minha vida em momentos de ócio, mas é que a faculdade realmente me tirou o tempo de tudo nessa última semana.Estive mudando meu álbum do Orkut, cansei um pouco da minha cara, e resolvi buscar referências de tudo que gosto, é claro que o álbum ficou cheio de fotos sobre cinema.Primeiro, deixa eu falar sobre dois atores que gosto muito: Brigitte Bardot e Marlon Brando. Querem me ver feliz? Me dêem algo relacionado a um deles! =)

Sobre a Bardot, tem uma foto específica que adoro. É uma tirada na Espanha, em 1971. Vou tentar colocá-la aqui no blog. Encontrei ela grande numa papelaria aqui em Aracaju, mas é óóóbvio que o cara não quis me vender =/

Sobre o Brando, não sei como começei a gostar dele. Só sei que sou fã. É aquele cara que eu olho digo: queria ser assim! hahaha Estava olhando uns vídeos dele no youTube. Achei um teste de elenco que ele fez, muuuito bom! Tá nos meus favoritos no Orkut. Outra cena que destaco dele é a famosa "Hey Stella!". Coloca lá no YouTube que aparece também. Enfim, além deles gosto de muitos outros, os quais cito James Dean e Audrey Hepburn dos mais antigos, e Ryan Gosling e Natalie Portman pra citar os mais atuais. Sobre filmes, faria uma lista imensa. Então pra citar um antigo, "E Deus Criou a Mulher", com a Bardot, e "Um bonde chamado desejo", com o Brando. Ah, um recente?! "Munique" com o Eric Bana. Recomendo!

Bem, agora vou abrir enormes aspas aqui pra citação de um blog de um cara que descobri por acaso no Orkut, e incrivelmente ele escreveu tudo que eu gostaria de ter escrito sobre cinema! o___O Acho que isso vai me redimir de minha culpa, por não ter conseguido transcrever o que penso. Tá..tá..eu sei que existe o tal Copyright, mas o cara autorizou! Então, me despeço aqui, com mais uma saudação cinematográfica (bate claquete!)

"Quando entrei no curso de cinema, percebi que a minha geração é realmente muito acomodada, sei lá, talvez seja em função da internet, mas isso é mais uma desculpa do infinito livro de desculpas de nossas cabeças ocas. Mas voltando ao assunto do curso de cinema, a maioria das estudantes de cinema pensa que é um curso no qual você apenas precisa ser um cinéfilo, ou seja, saber o nome de alguns filmes, atores e diretores, e então isso fará de você um entendido no assunto. Será que um estudante de medicina precisa apenas saber o nome de algumas doenças e de alguns remédios pra ser um bom médico? essa doce ilusão pode ser explicada, fazer um vídeo pra quem é leigo no assunto, é algo simples, é só pegar uma câmera, ligar e fazer alguma idiotice na frente, é só você pesquisar no youtube, pra qualquer adjetivo ligado a bizarrice e comprovação de um cérebro castigado pela preguiça, existe uma centena de vídeos feitos em sua maioria por "grandes adolescentes" e o pior, mais duas centenas de comentários elogiando a qualidades e dizendo que os mesmos têm futuro. Aí você pára pra pensar, é uma geração que tudo tem pra transformar o cinema nacional, e fazem o contrário, o destroem com sua completa ignorância e preguiça de pensar e o pior é que os próprios estudantes de cinema são entusiastas dessas práticas absurdas, comentando o mais novo vídeo da empregada doméstica que não consegue pronunciar http://www.youtube.com/, isso é falta de vergonha na cara, pois ela provavelmente não teve oportunidade de estudar, enquanto o idiota atrás da câmera tem e, ao invés disso, faz esses vídeos típicos de um retardado mental por opção, mas não ter vergonha na cara é a nova onda do momento, é cool ser idiota, é cool não estar preocupado. Todos têm suas certezas, a juventude já lutou contra a ditadura, hoje assiste tudo em cima do muro, aplaudindo e comendo bananas. O "Brazil" é o país onde certeza absoluta não vale um punhado de arroz."
"Estudar Cinema" de Fabiano Pieresan http://pensandocinema.blogspot.com/

Valentine's Day

E então pessoal. Hoje fiz umas alterações no blog, afinal, eu sou um quase designer (quase porque ainda me faltam APENAS 4 períodos até o fim do curso, será que eu aguento?!). Se bem que eu tava comentando hoje que acho feio se dizer designer (aí vocês pensam: mas você será ué!) eu sei...eu sei...mas eu não sou a pessoa mais simples do mundo, sou complicado mesmo. Mas eu só sei de uma coisa: vou me formar (espero!) em design, mas não quero a alcunha de designer. =PSim..dia dos namorados e o clima de amor rola no ar (ixe!)... o sentimentalismo toma conta das ruas (mentiiiira..dá uma passada no terminal do centro pra você ver que sentimentalismo é uma..*) Mas, dentro do que se pode ter, vi alguns indicativos de que hoje é um dia "dedicated to love".No ônibus, quando voltava para casa, vi um rapaz com um buquê de flores. Incrível como ele chamou atenção só por isso. Aí pensei: passa o ano todo brigando, enchendo o saco, enciumado, aquela coisa do "termina-volta-termina-volta", e milagrosamente no famigerado 12 de Junho todos se amam e são felizes? Bonitinho né? Eu acho brega..talvez a minha rabugice, pensem vocês, se dê ao fato de eu não namorar.. mas não sei, acho que vou concordar com esse meu pensamento atual sempre. Mas vamos ver, com o tempo eu saberei.Me prometi não fazer post imenso hoje. Porque ainda tenho um fichamento pra fazer e entregar amanhã, aí vou poupar meus dedos hehehe...Então assim: aos enamorados, juntados, ficantes, amantes, amigos coloridos e vizinhos que se paqueram, HAPPY Valentine's Day! :)

A inconseqüência das minhas conseqüências (enquanto durar o trema)

Bom, vir aqui escrever novamente mostra que, ao contrário do que eu mesmo pensava, a vontade de escrever continua forte em mim. É interessante manter esse contato de "cumplicidade" implícita com o computador, com a internet, ou com o "mundo virtual" pra soar mais bonito. Hoje eu venho falar de coisas que estão na minha cabeça há um certo tempo, sem nenhuma ordem cronólogica de fatos, vou deixar as coisas fluirem!Acabei de voltar da Bonfim, aquela empresa de ônibus, tinha ido pra umas entrevistas de emprego, na minha área mesmo, design, mas sinto que a coisa não vai rolar. Eu sou bastante acomodado com relação a isso, eu reconheço, mas sei lá, a frustração é inevitável.Eu sempre tive uma relação de vitórias na minha vida. Um pouco culpa da minha mãe, e não encaro isso como algo ruim, eu simplesmente vivo achando que o melhor estar por vir... para miM!Então eu vou deixar as coisas acontecerem, como sempre fiz na minha vida. Andar de ônibus é horrível. Eu, pelo menos, detesto. Mas sabe que existe um lado interessante da coisa?! (Eu entrei no assunto do ônibus porque quando fui no trajeto de ida e volta da Bonfim peguei nada menos que 4 deles), então assim...o terminal onde pego ônibus aqui em Aracaju é uma comédia. Eu poderia passar minutos à fio em silêncio observando o comportamento das pessoas, aliás, isso eu aplico em qualquer momento e situação, sou muito observador. E vemos de tudo: pessoas bonitas (ok! Isso é raro), pessoas feias, problemáticas, doentes, crianças, adultos, mulheres que se acham, homens que se acham...é um circo dos horrores com um quê de surrealismo! (O quê? Você não acha que estar ao meio dia torrando naquele terminal observando pessoas passarem afobadas e muitas vezes fedidas é um exercício surreal? Ah tá...! Sabia que ia concordar)Então eu sigo nessa de observar o comportamento alheio nos terminais rodoviários e fora deles..;Eu disse que ia comentar o título do meu curta-metragem, então vamos lá...Ah! Antes disso lembrar que ele vai passar hoje lá na minha faculdade. Não vou poder exercer o meu lado popstar posando de cinéfilo cult (um puta PIMBA) na frente de ninguém porque tenho muitos trabalhos pra terminar...shit!Então, voltando ao título..."ENgrenagem"No meio de roteiristas o título é a última coisa com o quê o roteirista deve se preocupar ao escrever. Primeiro porque é algo substancialmente dispensável durante o processo do brainstorm. Ou seja, começa a escrever e depois pensa nisso porra! Só que no meu caso o título martelou na minha cabeça de cara! Se nem ao menos eu ter a história em mente. (Sim, porque estória com "e" tá demodè, saiu de voga mesmo!) E o que fiz? A partir daí fui dando asas a imaginação (pra não fugir do clichê diário).Como bom roteirista iniciante caí no drama. Sem suicídios por favor, porque aí seria forçar a barra. Mas algo triste. Tentei não ser piegas, e acho que consegui. Uma amiga minha elogiou, mas ela é suspeitíssima né?! Mas enfim..deixa meu ego inflado até que a primeira crítica venha pra detona-lo de vez. Sim..o título...Então, engrenagem.. me veio a mente engrenagens de relógios. E imediatamente estabeleci uma relação de tempo-espaço com o personagem principal (sabia que queria um personagem, um senhor, que por algum motivo estaria sofrendo). E acho que o sofrimento maior que o ser humano enfrenta (além da própria dor física) é a dor da perda. Então pensei que aquele senhor estaria sofrendo com a perda de alguém querido. Cogitei a esposa. Ele a teria perdido há anos e desde então não aceitou a idéia.Só que aí ainda achava que faltava um gancho, algo que não sabia explicar..então pra ficar mais forte, substituí a perda de esposa pela perda da filha. Pai sempre tem uma ligação de proteção com a filha, acredito que pra um pai perder uma filha é como arrancar-lhe um braço. Então nesse momento atingi o que queria como contexto pra o roteiro. Meu roteiro tinha substância!A partir daí foram só modificações para aumentá-lo um pouco, e para viabilizar a coisa, depois que soube que ele seria filmado.Foi interessantíssimo vê-lo pronto. Dificuldades técnicas e mesmo temporais ocorreram, mas não tiraram o brilhantismo que EU esperava do meu filme. Se as pessoas que o assistirem gostarem ótimo, ficarei feliz..vejo que não sou tão diferente assim da maioria.

Um pouco de Cinema

Bom, eu sempre quis ter um blog, e na verdade até tive, mas por falta de tempo e de coragem acabava deixando-o entregue às moscas. Espero que com esse não aconteça o mesmo.Pensando nisso, e inspirado num blog de uma amiga, depois eu coloco aqui o endereço do blog dela, muito bom por sinal, bom..pensando nisso...acho que criar uma espécie de tópico do dia vai ser interessante pra manter uma dinâmica bacana aqui.
Pra começar vou falar de um curso que iniciei há pouco mais de 2 meses. E que tão bom estava ficando, acabou... =/Foi um curso de roteiro de cinema. Ah, eu nem me apresentei...então vamos as formalidades: me chamo Rafael, tenho 18, quase 19 anos, estudante de Design Gráfico numa Universidade particular aqui na cidade em que moro, a pequena e pacata Aracaju City, no estado de Sergipe. Só pra resumir a coisa..nasci no Rio de Janeiro, onde morei meus primeiros 5 anos de vida, em seguida levei uma vida de andarilho por cidades do Nordeste. Em especial Maceió e agora Aracaju. Mas pretendo retornar a "cidade-problema".
Voltando a coisa do cinema... foi uma experiência muito bacana. Pude colocar em prática alguns desejos de criança, o de escrever e ver aquilo que escrevi tomar forma. Quando criança eu achava que essa minha vontade era a de escrever um livro, ou escrever para peças de teatro. Hoje vejo que a coisa era Cinema mesmo. É indescritível a sensação se estar num set (ainda que non-professional) mas foi bem interessante. Problemas e estresses à parte tudo teve um saldo positivo.
O meu primeiro roteiro foi um drama (isso é meio que de praxe nesse meio, os primeiros roteiros serem dramas, mas na minha turma apenas o meu era, então suponho que eu deva ser realmente muito previsível), e tratava de sofrimento, da dor de um homem que não aceitou a perda da filha. O título "Engrenagem" eu explico depois com mais calma. Estou no processo de criação de um outro roteiro, baseado num poema de um amigo. Dei o título provisório de "Desencanto", também mais na frente falarei sobre ele.
Só uma coisa, com o tempo vocês perceberão que eu sou muito ansioso e adiantado com as coisas. Não sei se pela idade ou porque essa seja uma característica pessoal minha. Pode ser as duas coisas, mas por enquanto tô conseguindo viver bem com isso =PO curso de roteiro teve resultados ótimos ao meu ver. Fiz amizades bacanas, que espero que durem além curso. E também me diverti aos montes com os clichês que existem nesse meio.
Ah, só mais uma coisa. Eu tenho um voccbulário cheio de expressões adaptadas ou mesmo criadas por mim mesmo, ou por amigos. Então conforme forem surgindo nos posts eu dou a explicação em seguida. Só pra começar, tem essa que eu acho que as pessoas conhecem, but anyway...
P.I.M.B.A. - Pseudo Intelectuais Metidos a Besta e Associados... hhahahahah
Porque nesse meio cinéfilo é o que mais existe!
Saudações cinematográficas amigos, em breve eu volto
=)